“Para em todas as coisas ter a primazia” – Jesus ocupa o primeiro lugar em tudo que diz respeito à igreja (não o Papa, não Maria, não os santos da antiguidade, não os bispos, não os apóstolos e profetas, não as denominações).
“Nele reside toda a plenitude [da divindade]” – Este versículo, num primeiro momento, pode parecer deslocado, pois o assunto da divindade de Jesus já foi tratado nos versículos 15 a 17. Mas não, Paulo precisa esclarecer que Jesus ocupa não apenas o primeiro lugar em tudo que diz respeito à igreja, Ele é o próprio alvo de culto e adoração da igreja, como Noivo (da igreja) e Rei (do reino de Deus).
Jesus não é apenas um intermediário entre Deus e o homem (como Moisés foi), Ele é a Terceira Pessoa da Trindade e alvo da própria narrativa da redenção.
“Moisés foi fiel como servo em toda a casa de Deus, dando testemunho do que haveria de ser dito no futuro, mas Cristo é fiel como Filho sobre a casa de Deus; e esta casa somos nós, se é que nos apegamos firmemente à confiança e à esperança da qual nos gloriamos.” (Hebreus 3:5,6)
Paulo precisava insistir com esta verdade em razão da dificuldade que os judeus e gregos convertidos tinham com a doutrina da divindade de Jesus (um ensino presente no Antigo Testamento, mas não compreendido).
“Havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele” – A paz com Deus (em lugar de ira e inimizade) vem pelo sangue. Jesus pagou a penalidade dos nossos pecados com a Sua vida, satisfazendo a justiça de Deus.
A expiação engloba o sacrifício substitutiva (Jesus tomando o nosso lugar) e sacrifício penal (Jesus sendo punido pelos nossos pecados).
Os sacrifícios animais eram uma figura desta verdade.
“Ele é o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (João 1:29).
Mas hoje, entre os cristãos progressistas, esta expiação é questionada. Não aceitam que o homem seja pecador e que Jesus tenha morrido pelos seus pecados. Segundo eles:
“Qualquer Deus que queira o sofrimento indescritível e a morte de um Jesus inocente na cruz é um Deus monstro. Quem poderia acreditar em um Deus assim? O Deus em quem nós cristãos somos chamados a acreditar é um Deus de profundo amor e compaixão, um Deus de perdão, bondade e cuidado sem fim. (…) Colocar Deus na posição de exigir que Jesus morresse por nossos pecados por causa de uma queda que nunca aconteceu é além do ridículo, um absurdo. Neste paradigma de ‘morrer por nossos pecados’, Jesus se torna uma vítima indefesa e mártir. (…) Como cristãos progressistas, a teologia da expiação precisa ser revista e colocada de lado. Não há lugar para tal doutrina ao aproximarmos da terceira década do século XXI.”
Evidentemente, tal ensino progressista é herege e anticristão. Precisamos estar muito atento ao que se está sendo ensinado nas redes sociais.
“Reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.” – O pecado introduziu discórdia não só na terra, mas também no céu, pela rebelião do diabo e dos demônios. Vide Romanos 8:19-21; Apocalipse 12:7-10)
Todavia, quando se diz que “agradou ao Pai por Cristo conciliar todas as coisas consigo mesmo”, a declaração deve ser entendida com alguma limitação, não incluindo os espíritos de homens no Hades ou dos anjos caídos. Isto seria “universalismo” (doutrina herege que afirma que todos os homens [e anjos caídos] estão destinados à salvação eterna, em virtude da bondade de Deus).
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