“Esta é a mensagem que vocês ouviram desde o princípio: que nos amemos uns aos outros. Não sejamos como Caim, que pertencia ao Maligno e matou seu irmão. E por que o matou? Porque suas obras eram más e as de seu irmão eram justas.”
João nos relembra um ensino que é central e fundamental na vida cristã. Podemos fazer a seguinte análise:
1. Este ensino não era novo para a igreja nos tempos em que João escreveu a carta e o que João faz é relembrar e enfatizar um ensino de suma importância.
2. Caim literalmente matou seu irmão (Gn 4:4-11) e o matou porque teve inveja de Abel. O texto diz que as obras de Caim eram más e que isso o levou a matar seu irmão.
3. O filósofo Byung-Chul-Han escreve sobre a transformação da violência da sociedade pré-moderna, pela morte física literal, para a sociedade atual em que a violência se manifesta num aspecto mais interior ao invés de exterior, ou seja, as pessoas matam umas às outras interiormente (com palavras, atos, etc.).
Muitos cristãos, sem perceber, tem ferido – e até matado – os seus irmãos por meio de palavras, pela simples falta de empatia ou por pecados como a inveja, por exemplo. A inveja assassinou Abel (Gênesis 4:3-8). A inveja escravizou José (Gênesis 37:11, 28). A inveja colocou Jesus na cruz (Mateus 27:18).
Mas o ensino que Jesus nos deixou vai no caminho oposto. Efésios 2:10 diz que fomos criados “em Cristo Jesus” para obras boas as quais Deus preparou para que andássemos nelas!
Vemos que o amor é descrito por palavras de ação. Paulo não está escrevendo sobre como é o amor, ele está escrevendo sobre como ele pode ser visto em ação.
Cada coisa descrita em 1 Coríntios 13:1-3 é boa. As línguas são boas, a profecia e o conhecimento e a fé são bons, o sacrifício é bom. Mas o amor é tão valioso, tão importante, que fora dele, todas as outras coisas boas perdem seu valor. Mas não é uma questão de amor versus dons, mas sim uma ênfase no foco e o objetivo dos dons: o amor.
Fé: Paulo, citando a ideia de Jesus, refere-se à fé que poderia remover montanhas (Mateus 17:20). Que coisa incrível seria ter fé que pudesse operar o impossível! No entanto, mesmo com esse tipo de fé, não somos nada sem amor. Um homem com esse tipo de fé pode mover grandes montanhas, mas ele as colocará no caminho de outra pessoa – ou bem em cima de outra pessoa – se ele não tiver amor.
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